Pressão política no Corinthians busca mudança no futebol do clube

Osmar Stabile confia no trabalho do executivo de futebol, Fabinho Soldado (Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

A pressão política no Corinthians pode fazer mais uma vítima. Depois do pedido de demissão do chefe do departamento médico, conselheiros do clube querem que o presidente, Osmar Stabile, demita o executivo de futebol, Fabinho Soldado.

Além da insatisfação com Fabinho, os sócios desejam o retorno de um dirigente amador, como um vice de futebol, segundo o site ‘ge’. O cargo estatuário serve tradicionalmente para equilibrar alianças políticas dentro do clube.

Em meio às incertezas em relação ao departamento de futebol para 2026, Osmar Stabile resiste à pressão política, porque tem confiança no executivo.

As críticas a Fabinho

Homem forte do futebol do Corinthians desde maio de 2024, Fabinho é alvo de muitos questionamentos. Os conselheiros criticam o alto salário e reclamam dos poderes que ele tem atualmentepor ser o único a responder sobre o esporte mais importante do clube.

Há uma ala que argumenta que o executivo tinha que sair logo após o impeachment de Augusto Meloem agosto, por ter sido uma escolha da antiga gestão. O profissional é um dos poucos remanescentes da antiga gestão.

Outras críticas que aumentam a pressão política no Corinthians contra o executivo dizem respeito à montagem do elenco, à falta de reforços a à venda de jogadores.

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Executivo tem apoio do elenco do Corinthians

Sem sofrer interferências políticas, Fabinho comanda o dia a dia do Corinthians e impede a presença de sócios e conselheiros aos treinos. Além de dar mais privacidade aos trabalhos, a transparência nas informações sobre problemas financeiros agradam o elenco.

Esse respaldo interno tem sido o principal escudo de Fabinho. Jogadores e funcionários o consideram peça fundamental para a estabilidade do vestiário.

Internacional de olho

Nos bastidores, o consenso é que qualquer decisão sobre o futuro de Fabinho só será tomada após a Copa do Brasil, em dezembro. Uma saída antecipada poderia gerar desgaste com o elenco em plena reta final da temporada — risco que Stabile parece disposto a evitar.

Quem acompanha de perto a indefinição é o Internacional, que é um dos clubes que tem o interesse na contratação do executivo.

Críticas à pressão política no Corinthians

Na última semana, foram duas fortes declarações contra a pressão política no futebol do Corinthians. O primeiro a falar sobre o tema foi o ex-chefe do departamento médico, André Jorge.

“Infelizmente, atrapalha muito o nosso trabalho. Lamento muito pela parte política porque eles não pensam no clube”, disse o médico,que também elogiou Fabinho:

“Dentro do Corinthians tem uma pessoa muito séria, que é o Fabinho. Osmar não sabe absolutamente nada de futebol. Quem mantém o clube é o Fabinho”.

Dorival Júnior também criticou a pressão política no Corinthians, após o pedido de demissão de André Jorge.

“Não é saudável para nenhum clube de futebol a política envolvida com o nosso dia a dia. É natural que tenha uma interferência, sim. De uma maneira ou de outra, vai envolver de uma forma direta o elenco, os funcionários, o clube. É uma situação que tem que ser resolvida. Que a política seja cada vez menos evidente no dia a dia de todos os ambientes de todos os clubes. Não é saudável”, disse o técnico.

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