Corinthians define plano para quitar dívida e sair do transfer ban

Presidente do Corinthians, Osmar Stabile, e o executivo de futebol, Fabinho Soldado (Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

O Corinthians calcula que precisa de ao menos R$ 100 milhões até o fim do ano. Entretanto, sem dinheiro, a diretoria pretende recorrer a um adiantamento da cota de 2026 dos direitos de transmissão e mais um empréstimo para conseguir o dinheiro necessário.

A conta tem como prioridade o pagamento de cerca de R$ 40 milhões ao Santos Laguna, do Méxicopor Félix Torres. Afinal, o Timão sofreu um transfer ban e não pode registrar jogadores na próxima janela de transferências enquanto não quitar essa dívida.

Além desse valor, o restante do dinheiro serviria para o fluxo de caixa nos meses de novembro e dezembro. Isso porque o clube não tem como pagar contas, salários e outros compromissos de outra maneira, já que a premiação do Brasileirão só entrará na conta em meados do último mês do ano.

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Como o Corinthians planeja receber dinheiro

O plano financeiro para obter R$ 100 milhões teve a aprovação do Conselho de Orientação (Cori) do Corinthians. Na reunião no fim de outubro, o presidente do clube, Osmar Stabile, detalhou como será a busca pelo dinheiro.

Segundo o site ‘ge’, a maior parte do valor viria de um empréstimo em dezembro: R$ 72,5 milhões. Os outros R$ 27,5 milhões seriam de adiantamento da cota de 2026 dos direitos de transmissão.

Mas para isso, o Timão precisa negociar com a Liga Forte União. Vendo isso, o empréstimo também teria como garantia cotas de TV. O pagamento seria em duas parcelas de cerca de R$ 36 milhões, mais juros.

Timão tem 2026 de muitas incertezas

Em grave crise financeira, o Corinthians ainda corre o risco de precisar de mais dinheiro para não sofrer outro transfer ban. Já que, ao todo, são seis processos movidos por outros clubes e jogadores na Fifa ou na Corte Arbitral do Esporte (CAS)totalizando R$ 125 milhões de dívidas cobradas.

Soma-se ainda o total de dívidas do clube, estimado em R$ 2,7 bilhões.

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Diante da situação delicada, o Timão vive indefinição em relação ao planejamento do elenco para a próxima temporada. Se o plano financeiro funcionar, poderá voltar a registrar jogadores e, consequentemente, contratar reforços para 2026.

Entretanto, em caso de novo transfer ban, serão duas alternativas. A primeira é buscar mais dinheiro para quitar a dívida. Ou então não contratar e ter que aproveitar jogadores que não estão nos planos, como emprestados ou até mesmo quem está em fim de contrato e não ficará num primeiro momento.

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