A relação entre Memphis Depay e o Coríntios está bastante estremecida. Atitudes recentes do jogador, que cobrou pagamentos do Timão na Justiça, deixaram claro que uma saída do atleta não foi descartada.

Após faltar de um treino do clube, o holandês vem sendo bastante criticado pela imprensa, como Craque Neto e Walter Casagrande. Novos detalhes do contrato do atleta, inclusive, vazaram e deixaram os torcedores incrédulos.

Detalhes do contrato de Memphis no Corinthians vazam

Após criticá-lo, Casagrande aproveitou para criticar a diretoria do Coríntios por alguns termos. De acordo com o comentarista, o valor total do contrato de Memphis no clube pode chegar a R$ 120 milhões, incluindo bônus, direitos de imagem, premiações, luvas, trabalho e um aditivo.

“Se tudo der certo para ele e o contrato alcançar o valor máximo, a Esporte da Sorte pode não cumprir nem metade do vínculo do Memphis. Isso porque o patrocinador master do Corinthians só bancará R$ 57 milhões”, apontou o ídolo em sua coluna no UOL Esporte Se o valor chegar a R$ 120 milhões, o Timão teria que bancar R$ 67 milhões de seus cofres.

Porém, outras cláusulas também foram expostas. Por exemplo, se Memphis Depay quiser rescindir a qualquer momento, ele terá que pagar somente R$ 30 milhões. O clube não poderá impedir a sua saída, conforme foi definido em contrato.

Corinthians ainda cedeu camisa 10 ao holandês

Outros detalhes do contrato apontam que Memphis não precisa entrar em campo, mas se for relacionado em 50% dos jogos, receberá R$ 3 milhões. O clube também banca a mansão, cozinheiro, segurança e camarotes no clube.

O Coríntios também cedeu um apartamento para o assessor de Memphis Depaydois carros blindados e motoristas, junto com 24 passagens aéreas na classe executiva. “Agora, em relação a esse contrato absurdo, os culpados são aqueles que aceitaram todas as exigências, sabendo que os cofres estão vazios e que o clube tem uma dívida gigantesca”, ressaltou o comentarista.

“Tem também aquela cláusula baseada na vaidade que mostra que ele não tem a mínima preocupação com a harmonia do grupo: exigir a camisa 10, que já tinha dono, Rodrigo Garro. Isso não caiu bem para o argentino”, apontou Casagrande.