CBF dá novo passo por Fair Play Financeiro no Brasileirão

CBF cria grupo e quer discutir Fair Play Financeiro (Foto: Fábio Sousa / CBF)

O Fair Play Financeiro no futebol brasileiro volta a ser pauta, e mais um plano de regulação das finanças dos clubes do país já está sendo pensado pela CBF. Tanto que esta criou um grupo de trabalho para buscar uma fora de criar-se todo um procedimento neste sentido

Segundo o Uol Esporte, o novo presidente da entidade, Samir Xaud, assinou uma portaria nesta segunda-feira (9) autorizando a criação de tal grupo, que será presidido por um dos vice-presidentes da confederação, Ricardo Paul, e que ainda terá seus integrantes a serem apontados para trabalhar no projeto

Grupo de trabalho

A intenção é de que o grupo de trabalho elabore em, no máximo 90 dias, o modelo de regras para o Fair Play Financeiro, que terá o nome de ‘Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira’. Clubes das Séries A e B do Brasileiro, além de federações estaduais, consultores e pessoas de dentro da própria CBF terão participação de tais discussões

A implementação de tal regulamento foi justificada na portaria da entidade como uma forma de ‘garantir a sustentabilidade financeira dos clubes’, citando ‘riscos relacionados às contas dos times’, além de transparência e a busca por um ‘equilíbrio econômico-financeiro’ e ‘responsabilidade fiscal’ dos clubes do futebol brasileiro.

Tal discussão retorna depois de uma série de notícias relacionadas ao estado financeiro de clubes, especialmente os da Série A. Diversas equipes postaram crescimento em suas dívidas no último ano e uma série de cobranças feitas por valores devidos de transferências tem agitado o noticiário, e aumentaram novamente o pedido para restrições a clubes que não cumprem com os deveres financeiros em um cenário de altos investimentos no mercado da bola com contratações

Assunto antigo

O regulamento desejado pela CBF no Fair Play Financeiro é que ele seja ‘gradual’. O que significa que este ‘respeitará as condições específicas’ dos clubes a serem abrangidos pelo regulamento, sem uma abordagem única na contenção de gastos dos times que poderia prejudicar uns em detrimento de outros. Além disso, a existência das SAFs faz com que um panorama tenha que ser criado para contemplar a formatação financeira destas.

Uma tentativa anterior de se implantar tal sistema no Brasil se deu no mandato de Rogério Caboclo, que havia criado um sistema para criar licenças para os clubes disputarem torneios, ao qual os planos seriam de evoluir para um Fair Play pleno. No entanto, alguns clubes se opuseram à medida e tal sistema não foi introduzido.

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