Corinthians perde prazo para pagar dívida e negocia para não sofrer novo transfer ban | Torcedores
Presidente do Corinthians, Osmar Stabile, e o executivo de futebol, Fabinho Soldado (Rodrigo Coca / Ag Corinthians)
O Corinthians tenta um acordo com Matías Rojas para evitar que o jogador faça a cobrança que pode gerar mais um transfer ban. O prazo para quitar a dívida de cerca de R$ 41,5 milhões com a rescisão de contrato terminou nesta sexta-feira (7) e o paraguaio não pretende acionar de imediato os mecanismos legais.
Afinal, Rojas aceitou discutir o recebimento do valor parcelado, segundo o site ‘ge’. A condição, entretanto, é que o Timão apresente garantias de que os valores serão pagos e quem está à frente da negociação é o presidente, Osmar Stabile.
A cobrança diz respeito ao total que o jogador receberia se cumprisse o contrato até junho de 2027. Mas, devido a atrasos nos pagamentos dos direitos de imagem, ele conseguiu a rescisão unilateral, em 2023. Como o Corinthians não cumpriu com um acordo anterior de pagamento parcelado, o paraguaio acionou a Fifa.
Corinthians sob pressão
Mesmo com o prazo encerrado para o pagamento da dívida, o jogador vai aguardar até o fim das negociações. Isso porque ele tem até o início de janeiro para levar o caso à Fifaapós a condenação do clube confirmada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Sem mais como ter aonde recorrer, o Corinthians entende que a negociação é a única saída para evitar um novo transfer ban. Afinal, não pode inscrever jogadores desde agosto, quando o Santos Laguna, do México, ganhou no CAS a ação em que cobra a dívida à vista de aproximadamente R$ 40 milhões pela compra de Félix Torres.
O plano para quitar essa dívida em dezembro já está em ação. O objetivo é garantir o dinheiro em duas operações para obter R$ 100 milhões: R$ 72,5 milhões em empréstimo e outros R$ 27,5 milhões seriam de adiantamento da cota de TV de 2026.
Por isso, o Corinthians não pode se ver com o risco de mais um transfer ban com a obrigação de pagamento à vista. Caso isso ocorra, será difícil conseguir mais dinheiro ou então terá de atrasar outras obrigações, já que parte do empréstimo servirá para pagar salários e contar até o fim do ano.
Outras cobranças de dívida geram risco
Além dos casos de Matías Rojas, atualmente no Portland Timbers, dos Estados Unidos, e Santos Laguna, há outros quatro processo de clubes contra o Timão na Fifa e no CAS. O total cobrado é de cerca de R$ 125 milhõeso que pressiona ainda mais o combalido cofre corintianos.

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