Em meio às confusões vividas na ordem institucional do Coríntiosum alívio veio para o clube nesta semana através da Federação Paulista de Futebol (FPF), que concedeu uma espécie de ‘ajuda’ para que o clube possa pagar os salários do elenco

Dinheiro de premiações

Segundo o GE. o clube conseguiu da entidade uma ‘carta de crédito’, que permitiu conseguir um empréstimo visando quitar os vencimentos dos atletas, a serem pagos nestes primeiros dias do mês de junho. Tal pedido foi feito pela diretoria interina do Timão, liderada por Osmar Stábile

Tal empréstimo é ligado aos valores aos quais os corintianos tem a receber de premiação do último Paulistãono qual foi campeão. O clube tem direito ao dinheiro pela conquista do título estadual e também a sua fatia de cota dos direitos de transmissão das partidas da competição desta temporada.

Presidente interino explica

Ao todo, a folha salarial do futebol masculino do Corinthians é de mais de R$ 22 milhões, segundo informações do portal. O temor por atrasos diante da complicada situação vivida pelo clube em sua liderança e, principalmente, financeiramente, fez com que a decisão por pedir à FPF para lhe ceder tais valores, aos quais Stábile, em entrevista na terça-feira (3), não qualificou como ‘empréstimo’. mas sim recebíveis que possam ser dados futuramente como garantia, algo relativo a uma antecipação de verbas.

“A gente não pegou empréstimo com a Federação Paulista. Sou empresário. tenho que trazer os menores juros para o Corinthians. De que forma fazer isso? Se você tem garantias, os juros são menores. Se não tem, são maiores. Você pode receber alguns recebíveis lá frente como garantia. Não como dinheiro pegado diretamente da Federação”, disse o presidente interino corintiano.

Ao assumir a presidência do Corinthians, Stábile declarou que seu foco inicial seria recuperar a moral financeira do clube, que vê a dívida chegar a passar de R$ 2,5 bilhões, situação que acabou contribuindo com o impeachment de Augusto Melo. Tanto que o dirigente interino declarou que o clube vivia situação de ‘terra arrasada’, sem recurso nos cofres para pagar os débitos.