Ex-diretor explica negociação por Sergio Ramos

Ex-diretor do Corinthians detalha negociação fracassada por zagueiro (Foto: Divulgação/CF Monterrey)

A presença de Sergio Ramos defendendo as cores do Monterrey na Copa do Mundo de Clubes da Fifa foi uma das atrações da competição. Mas a possibilidade do zagueiro espanhol não estar em campo nos Estados Unidos poderia ter existido se o jogador decidisse acertar com o Corinthians.

‘Pediu muito dinheiro’

Foi o que revelou Vinícius Cascone, ex-diretor jurídico do Timãoem entrevista ao podcast ‘Deu Zebra Cast’. O dirigente afirmou que houve interesse do ex-Real Madrid em vir para o Parque São Jorge em 2024, mas o fato de não ter conseguido fechar parcerias para pagar os altos salários do espanhol acabou atrapalhando e fazendo os corintianos desistirem dos planos

“Ele (Sergio Ramos) já tinha sinalizado que queria jogar no Corinthians, mas não conseguimos fechar os parceiros para conseguir isso. Ele pediu muito dinheiro e a gente tinha ido buscar parceiros comerciais”, disse Cascone.

“Dois desses parceiros já tinham adiantado, mas não se sustentaram, então a gente não conseguiu avançar. Foi uma negociação conduzida pelo (ex-diretor financeiro) Pedro Silveira e por mim”, continuou.

Detalhes da proposta

Na época, o Corinthians tentou usar a mesma tática que ajudou a trazer Memphis Depay para o Parque São Jorge, segundo o GE, com um dossiê histórico sobre o clube e o projeto ao qual Sergio Ramos poderia ajudar no Parque São Jorge. Assim como o holandês, o ex-Real Madrid faria parte de uma desejada projeção internacional do clube, além de chance de reforçar o setor defensivo do clube com um nome de peso.

Como revelado por Cascone, no entanto, a pedida salarial acabou interferindo nos planos, bem como a situação do time na época da negociação e também questões sobre o aproveitamento em campo do atleta em meio ao calendário do futebol brasileiro também representaram fatores que impediram que a negociação tivesse, de fato, sequência e concretização.

“Faltou dinheiro, faltou dinheiro. Não tinha como. A situação política, financeira… você não consegue desenvolver um projeto”, disse o ex-diretor corintiano.

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