Renato Maurício Prado aprovou o Corinthians por priorizar o Brasileirão Série A ao mesmo tempo em que disputa a fase de grupos da Copa Sul-Americana. De acordo com o jornalista, a decisão pode trazer benefícios esportivos.

“A Sul-Americana gente, vamos falar com todas as letras: é a Série B da América do Sul, ainda mais para o Corinthians que chegou a se classificar para a pré-Libertadores”, iniciou o jornalista, na edição desta terça-feira (8) do programa UOL Esporte News.

“Tem que focar mesmo no Brasileiro e depois, eventualmente, na Copa do Brasil. Botar mais a Sul-Americana nessa história que é um título, repito, de Segunda Divisão, não investiria também”, acrescentou Renato Maurício Prado.

Elogiado por Renato Maurício Prado, Corinthians empata na Sul-Americana

O Timão poupou alguns titulares e empatou por 1 a 1 com o América de Cali. Ramos inaugurou o marcador para o time colombiano, e Matheuzinho deixou tudo igual.

“Eu não acho de todo errado poupar, ainda mais depois da derrota para o Huracán. Está muito difícil. Teria que haver um esforço para tentar essa classificação prejudicando a campanha no Brasileiro”, disse Renato Maurício Prado.

Próximo jogo pelo Brasileirão Série A

O Corinthians volta a campo neste sábado (12). Vai encarar o Palmeiras, a partir das 18h30 (horário de Brasília), no estádio Arena Barueri.

“Qualquer liga que jogamos é prioridade, ainda mais o Brasileirão, que tivemos um momento que sofremos e não queremos que volte a acontecer”, iniciou o auxiliar-técnico Emiliano Díaz, em entrevista coletiva.

“Vamos brigar com nossas armas nas copas. Ficar fora de uma copa é triste, mas nem quero falar no que aconteceu nos últimos anos. Claro que vamos dar prioridade ao Brasileirão”, prosseguiu.

“Na Copa pode ficar fora, mas se acontece o rebaixamento é uma catástrofe. É algo lógico, não pode rebaixar na copa. No Brasileirão, sim”, comparou Emiliano.

“Não queremos que o Corinthians viva nunca mais o que viveu, pelo menos enquanto estivermos aqui. É muito sofrimento. Sempre demos prioridade ao Brasileirão. Não pode dar mole”, concluiu.