O Corinthians venceu o Palmeiras na ida das oitavas da Copa do Brasil, mas a atitude de torcedores do Timão repercutiram negativamente. Durante a comemoração dos atletas do Verdão, em gol anulado, a fiel atirou objetos no campo. Assim, o jornalista Vessoni defendeu a instituição da responsabilidade pelos atos.

Vessoni defende Corinthians

Em debate acalorado no BandSports, o jornalista Rodrigo Vessoni defendeu o Corinthians no caso dos objetos atirados. Seu colega, Paulo Massini disse que o clube fomenta esse tipo de comportamento, para criar um clima hostil no estádio. Porém, o jornalista discordou e tirou a responsabilidade do clube.

“Discordo completamente. O Corinthians é o único clube brasileiro punido por homofobia, perdeu mando de campo e tomou multa de R$ 3 milhões. Enquanto isso, Palmeiras pagou R$ 20 mil, São Paulo pagou R$ 10 mil. Então, não existe isso de que o Corinthians nunca é punido. Para mim, o errado é o Hugo Souza, é ele que inicia essa confusão”, disse Vessoni.

De fato, após o Palmeiras fazer o gol de empate, que acabou não valendo, Hugo Souza interferiu na comemoração dos palmeirenses. Assim, começou uma grande confusão, com a torcida lançando copos, garrafas, cigarros eletrônicos e outros objetos em direção ao elenco do Palestra. Assim, Vessoni continuou seu ponto de vista.

“Você está considerando o lado da instituição, mas é a atitude de um jogador. Pune o Hugo Souza, não dá para trazer em pauta a responsabilidade do Corinthians pela atitude do Hugo Souza”, completou o jornalista sobre o assunto.

Árbitro registra caso em súmula

Apesar da defesa de Vessoni, o Corinthians pode acabar com uma punição de mando de campo e multa. O árbitro Wilton Pereira Sampaio registrou em súmula que, no primeiro tempo, havia um laser apontado para o rosto do goleiro Weverton. Além disso, também denunciou os objetos lançados pela torcida após o gol do Palmeiras.

Com esse registro dos acontecimentos, Wilton Pereira Sampaio denunciou oficialmente o Corinthians ao STJD. Além disso, o Ministério Público já impôs uma série de restrições ao clube por conta da cabeça de porco atirada ao gramado no ano passado e dos sinalizadores da final do Paulista.