Willian, reforço do Grêmio até dezembro de 2026, quis retornar ao futebol brasileiro mais uma vez. Vivendo um trauma na segunda passagem pelo Corinthians, o ex-jogador da seleção foi convencido ao longo das tratativas com o Grêmio. Ao receber garantias de que os familiares estariam seguros e livres de ameaças, o novo camisa 88 do time gaúcho deu aval para o negócio.

“Não nego que falei que não queria mais voltar ao Brasil pelo trauma que causou a minha família, mas isso é passageiro. Fui convencido, com muitas conversas, a vir ao Grêmio após muitas conversas. Me falaram que é um clube família, que preza pela família. Isso foi fundamental para escolher o Grêmio.”, disse Willian.

“É um clube que merece sempre estar brigando por coisas maiores. Tenho ouvido que Porto Alegre é uma cidade muito boa, muito familiar, isso fez com que eu pensasse com muito carinho.”, acrescentou.

Torcedores do Corinthians rebatem Willian

De maneira imediata, o discurso de Willian ganhou repercussão entre os corintianos. Atuando em 45 jogos, marcando um gol e dando seis assistências, o meia-atacante foi alvo de ameaças nas redes sociais e registrou duas ocorrências na polícia como reação. Embora o nível de cobrança tenha passado dos limites, houve uma sinalização dos torcedores do apoio incondicional durante os 90 minutos.

Neste contexto, o histórico de Yuri Alberto, atualmente valorizadoserviu nas respostas direcionadas a Willian. Apesar do momento de prestígio, o centroavante precisou superar um período de reclamações e xingamentos, mas não quis deixar o Corinthians.

Gratidão pelo Corinthians, mas foco total no Grêmio

Em 2021, Willian regressou ao Corinthians para alcançar o status de ídolo. Porém, o desenrolar da segunda passagem não ocorreu da forma esperada. Agora, o jogador do Grêmio espera que, de fato, uma história memorável no futebol brasileiro seja construída e, mesmo com o sentimento de gratidão ao antigo clube, a prioridade máxima é o Tricolor.

“Sem dúvida, o Corinthians é um clube que eu respeito muito, que eu tenho gratidão porque cresci lá, mas hoje estou no Grêmio. Vou defender as cores do Grêmio. Falei que não queria mais voltar ao Brasil pelo fato das coisas que aconteceram, do trauma que causou à minha família, às minhas filhas principalmente, mas isso já é passageiro. Tenho recebido muitas mensagens de carinho para a minha família, que é o que eu mais quero que se sinta bem aqui.”, externou.